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Carta de recomendação profissional: o modelo ideal

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carta de referência para emprego, ou carta de recomendação profissional, nem sempre é solicitada no Brasil. É mais comum um emprego no exterior fazer essa exigência, assim como uma universidade de fora. Porém, ainda que seja uma prática não muito frequente no Brasil, quando solicitada, ela é tão importante quanto o currículo, já que é mais uma forma de apresentar as competências e experiências profissionais de um candidato. Especialmente se for assinada por um profissional com credibilidade no mercado. Continue a leitura e descubra mais sobre as cartas de recomendação! Leia também: Como colocar idioma no currículo?

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A primeira coisa que você deve saber é que a carta de recomendação é um documento, cujo objetivo é formalizar a opinião de alguém sobre as aptidões técnicas e pessoais de profissionais e serve com um importante complemento ao currículo. Convenhamos que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e, nesse contexto, cada experiência, atitude, conhecimento ou habilidade agrega conta pontos no momento em que profissionais de recrutamento avaliam perfis de pessoas em busca de emprego.  Sendo assim, um dos elementos mais importantes é que, geralmente, ela assume o papel de critério de desempate em uma seletiva de emprego. A opinião externa, geralmente de profissionais com experiência, conta muito na hora de fazer a avaliação final de participantes no processo. Inclusive, até mesmo o LinkedIn conta com esse recurso. Embora não seja um instrumento popular, a carta de recomendação pode ser um fator decisivo na hora da seleção. É vantagem para as empresas, que podem fazer uma escolha mais segura, e para pessoas que estão participando de um processo. Pois, desta forma, elas contam com mais um ponto a favor. Quem tem direito à carta de recomendação? Qualquer pessoa pode solicitar uma carta de recomendação, mas é mais comum que seja solicitada por: Profissionais: em busca de novas oportunidades de emprego e desejam destacar suas competências e experiências anteriores. Estudantes: que estão se candidatando a programas acadêmicos, como graduações ou pós-graduações. Voluntários: que buscam validar suas contribuições e habilidades adquiridas em atividades voluntárias. Profissionais Independentes: que desejam mostrar suas competências e experiências a possíveis clientes ou parceiros. Geralmente, a recomendação é fornecida por lideranças de supervisão direta, colegas de trabalho ou clientes, alguém que possa oferecer uma avaliação honesta e bem-informada sobre o desempenho e as qualidades da pessoa.
É verdade que a carta de recomendação é um documento de extrema importância para quem está em busca de um emprego, afinal, ela pode abrir as portas de um novo trabalho, complementando o currículo e trazendo mais credibilidade para a pessoa que participa do processo de seleção. Além disso, pode trazer destaque em um processo seletivo, como você viu anteriormente. No entanto, não existe nada na legislação trabalhista que sugira que a empresa anterior seja obrigada a emitir a carta ao profissional. A sua concessão é um ato voluntário que deve ser muito bem pensado, pois, a antiga companhia não pode garantir que a pessoa tenha uma conduta exemplar em seu novo emprego. Por outro lado, também pode acontecer da pessoa não ter construído uma jornada exemplar. Falando em termos legais, é justamente essa declaração que não pode ser feita. O Artigo 5º da Constituição Federal de 1988 determina: “São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. Sendo assim, uma vez que o trabalho é considerado um direito social, a carta de recomendação não pode desabonar essa conduta. A honra da pessoa deve ser preservada. 
Algumas pessoas podem sentir um certo constrangimento na hora de pedir o documento. Há um misto de sentimentos, entre a vergonha e o medo de uma possível rejeição. No entanto, a busca por um emprego deve se sobrepor a isso. Vale destacar que os laços criados durante um contrato de trabalho são fundamentais para haver essa abertura. Quem cultiva um bom relacionamento interpessoal dificilmente terá dificuldades em fazer essa solicitação. Antes de saber o que não pode faltar na elaboração da carta, uma importante questão deve ser considerada: a escolha da pessoa certa para redigir o documento. Aqui, é importante pensar racionalmente: a assinatura de uma liderança de setor, responsável pela supervisão supervisor ou diretoria da empresa inevitavelmente terá um peso maior que a de colegas de trabalho. Na hora de pedir a alguém que redija o documento, é preciso que essa pessoa esteja focada em aspectos como: a capacidade intelectual da pessoa que está recomendando; os hábitos no ambiente de trabalho e na maneira na qual se executa as atividades; habilidades de relacionamento interpessoal e profissional; preparação acadêmica. As seguintes informações também não podem faltar: nome, cargo e contato de quem está fazendo a recomendação; nome de quem será recomendado; empresa e projetos nos quais a pessoa candidata esteve envolvida. Você também pode gostar de: Teste Âncoras de Carreira - Faça agora!
Profissionais costumam solicitar a carta de recomendação para a antiga empresa quando a nova companhia ou o processo seletivo exige. Nesses casos, profissionais costumam pedir o favor diretamente ao RH ou a colegas de trabalho com quem tenham construído uma boa relação.  Como pontuamos anteriormente, o ideal mesmo é que essas cartas sejam redigidas por pessoas que ocupam cargos de direção ou gestão, ligados diretamente à pessoa candidata e com quem tenham tido contato próximo e direto. Isso garante que a carta de recomendação tenha a relevância adequada. Manual de boas práticas para a carta de recomendação Não basta se atentar se as informações acima estão corretamente relacionadas. É preciso seguir uma espécie de manual de conduta na elaboração da carta. Veja: o documento é formal, portanto, não pode haver gírias; o tamanho ideal é o que ocupe no máximo 1 lauda; o visual deve ser discreto e inspirar cuidados; dê preferência a versão impressa, datada, assinada e carimbada, evitando cartas redigidas à mão; a pessoa que recomenda deve deixar nítido o nível hierárquico em relação à pessoa profissional, como, por exemplo, se era um uma pessoa que desempenhava a gestão direta; entregue uma carta personalizada à empresa que está realizando o recrutamento.

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O ICRH monitora o sentimento de recrutadores, profissionais empregados e desempregados com relação ao mercado de trabalho e economia atualmente e para os próximos seis meses.​

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Forbes é uma das publicações voltadas para o mundo dos negócios mais conhecida no mundo. Tão conceituada que é a responsável por publicar as famosas listas sobre as pessoas mais ricas, sejam em determinados países ou até mesmo ao redor do mundo.
Em sua edição brasileira, a revista costuma abordar os principais assuntos relacionados ao mercado de trabalho e tendências na economia por meio de postagens nacionais e internacionais. E já abordou o mesmo tema proposto neste artigo. Portanto, caso a situação apareça e você tenha que escrever uma — ou mesmo pedir uma para alguém —, você pode utilizar o modelo desse tão conceituado magazine. Confira! Caro [fulano de tal], É com prazer que recomendo [nome] para [cargo] na [nome da empresa]. [Nome] e eu [incluir o tipo de relacionamento] na [empresa] por [período de tempo]. Eu gostei do tempo que trabalhei com [nome] e descobri que [ele/ela] é uma pessoa muito valiosa para qualquer equipe. [Ele/Ela] é honesto/a, seguro/a e incrivelmente dedicado/a. Além disso, [ele/ela] é um impressionante [incluir uma “soft skill”, como líder ou proativa], que sempre [incluir um resultado dessa “soft skill”]. Seu conhecimento de [assunto específico] e experiência em [assunto específico] foi uma grande vantagem para todo o escritório. [Ele/Ela] colocou esse conjunto de habilidades em prol do [objetivo específico]. Com seu talento inegável, sempre foi muito prazeroso trabalhar com [nome]. [Ele/Ela] sabe verdadeiramente trabalhar em equipe e sempre fomenta discussões positivas e traz o melhor de cada um de seus funcionários. Sem dúvida alguma, eu recomendo [nome] para a sua equipe na [empresa]. Funcionário[a] dedicado[a] e conhecedor[a] da função, [nome] é também uma grande pessoa. Eu sei que [ele/ela] será uma contratação positiva para a sua empresa. Por favor, sinta-se à vontade para entrar em contato comigo através do e-mail [endereço] ou telefone [incluir número] se quiser conversar sobre as competências profissionais de [nome]. Ficarei feliz em ampliar minha recomendação. Atenciosamente, [nome de quem recomenda]
Ao contrário da carta de recomendação, a de apresentação consiste em um texto na qual a própria pessoa expõe alguns dados sobre si. Hoje em dia, a maioria das empresas no mercado brasileiro não pedem carta de apresentação, mas pode haver exceções. Assim, é preciso ter muita cautela com o que será escrito, pois o documento não deve enaltecer as próprias qualidades. Na realidade, o mais indicado é que ele seja um resumo do que será apresentado, sucintamente. Veja: Prezados, Conforme a vossa solicitação, estou enviando meu currículo para vossa apreciação. Sou formado/a em [curso], com pós-graduação em [curso]. Tenho [idioma] [grau de proficiência] e tenho mais de [x] anos de experiência em [função]. Entre minhas características estão [insira no máximo 3 habilidades]. Tenho disponibilidade para viagens, caso necessário. Coloco-me à disposição para eventual entrevista ou demais esclarecimentos. Atenciosamente, [candidato]. Recentemente, a Forbes publicou um artigo com dicas sobre o que não fazer para construir uma boa imagem perante um novo empregador. Veja o que dizia o texto: Chamar a si mesmo de melhor vendedor(a) da cidade, principal advogado(a) em seu campo de atuação ou o maior contador(a) de todos os tempos, não é uma boa escolha para vender sua marca pessoal — e faz parte da lista das seis piores maneiras de se destacar. O problema com apresentações do tipo “eu sou o(a) melhor” é que elas marcam você como alguém que carece de confiança para simplesmente dizer “eu sou um(a) contador(a) e aqui estão as coisas que fiz até agora na minha carreira”. Louvar a si mesmo é algo desfavorável. Deixe que outras pessoas o elogiem. Elogiar não é sua tarefa. É aí que entra o papel da carta de recomendação. Por meio dela, você não passa a impressão de ter o ego inflado demais e não arrisca ser mal visto em processos de recrutamento e seleção. É muito melhor deixar esse trabalho para quem teve a oportunidade de formar uma equipe com você.
Além do modelo de carta de recomendação sugerido pela Forbes e da carta de apresentação, elas também podem ser usadas para referências pessoais e acadêmicas. No caso da carta de recomendação pessoal, ela é utilizada para assegurar a integridade moral de uma pessoa. Nesses casos, a pessoa pode apresentar até duas cartas diferentes, que podem ser usadas em diferentes contextos nos quais seja necessário comprovar determinadas habilidades e condutas. Já a carta de recomendação acadêmica é aplicada para pessoas que se candidatam a programas de intercâmbio, cursos de pós-graduação, mestrado, doutorado, cursos no Brasil e no exterior. Muito importante para profissionais que desejam se qualificar em escolas concorridas.
Escolha a pessoa correta: Selecione alguém que conheça bem seu trabalho e com quem você tenha tido uma boa relação profissional, como alguém responsável pela supervisão direta, gerencia ou colegas com os quais você tem proximidade. Tenha clareza e objetividade: Explique o motivo pelo qual você precisa da carta e forneça detalhes sobre a posição ou o objetivo específico para o, qual a carta será usada. Forneça informações relevantes: Facilite o trabalho da pessoa fornecendo seu currículo atualizado e destacando os principais projetos ou realizações durante o período em que trabalharam no mesmo projeto. Peça com educação e antecedência: Envie um pedido formal, seja por e-mail ou pessoalmente, e dê tempo suficiente para a pessoa poder escrever a carta com cuidado. Agradeça: Independentemente da resposta, agradeça a pessoa pelo tempo e esforço dedicados. Isso mantém a relação profissional saudável.
Avalie a situação: Tente entender as razões por trás da avaliação negativa. Pode ser útil obter feedback detalhado para compreender as áreas que precisam de melhoria. Escolha referências alternativas: Sempre que possível, solicite cartas de referência de outras pessoas que possam fornecer uma avaliação positiva sobre seu trabalho. Prepare-se para perguntas: Se você souber que uma referência negativa pode surgir, prepare uma resposta honesta e construtiva para explicar a situação durante entrevistas de emprego.
Forneça referências adicionais: Apresente múltiplas cartas de referência para balancear a avaliação negativa com avaliações positivas de outras pessoas e lideranças que já tenham trabalhado com você. Desenvolva uma narrativa positiva: Durante as entrevistas, foque em suas realizações e habilidades. Explique como você aprendeu e cresceu a partir de experiências negativas. Solicite uma reavaliação: Em alguns casos, pode ser possível pedir para a pessoa responsável pela  carta negativa que reavalie sua opinião, especialmente se você tiver feito melhorias significativas desde o feedback inicial. Seja transparente: Em contextos apropriados, tenha honestidade sobre a existência de uma referência negativa e explique os passos que você tomou para superar as dificuldades mencionadas. Essas estratégias podem ajudar a minimizar os impactos negativos e aumentar suas chances de sucesso em futuras oportunidades de emprego.
Seja na vida profissional, seja na vida pessoal, seja no ambiente acadêmico, criar e alimentar um networking saudável é essencial para construir uma carreira de sucesso. Em situações como candidaturas, apresentação de projetos e na hora que os colocar na ativa, ter uma rede saudável de relacionamentos não só facilita os processos, como pode melhorar os resultados obtidos, já que mostra como o trabalho da pessoa é apreciado no mercado de trabalho. Prestígio é algo que todos gostam e, no mundo dos negócios, se conectar a grandes nomes é uma atitude estratégica para se manter no topo.  A carta de recomendação até pode ser mais popular na Europa, mas isso não quer dizer que ela não seja bem-vinda aqui no Brasil. Aproveite as dicas deste artigo e aumente as probabilidades de contratação por meio da apresentação desse documento no seu próximo processo seletivo! Mostre a todas as pessoas que você acompanha as tendências do mercado e está por dentro das boas práticas do mundo corporativo internacional. Compartilhe o post em suas redes sociais!

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