O mercado de trabalho tem profissionais cada vez mais exigentes, com preparo para avaliar a relevância dos benefícios oferecidos pelas empresas. Por isso mesmo, os pacotes tradicionais, que envolvem assistência médica e vale-refeição, há muito tempo são percebidos como o mínimo a ser proporcionado, ou seja, já não são diferenciais que façam os olhos brilharem. Mais do que uma extensão do salário, os incentivos são considerados uma solução importante para diferentes problemas, como ter um bom plano odontológico, incentivos para atividades físicas ou horário flexível para levar os filhos na escola. Sem esse “a mais”, que não é apenas em quantidade, mas também em qualidade e criatividade, é certo que os times sentirão falta de uma oferta realmente atrativa. Na prática, o que as empresas têm oferecido e o que os profissionais esperam? Para responder essa pergunta, a Robert Half lançou recentemente a edição de 2024 de sua pesquisa anual de benefícios, com a participação de 1.161 profissionais. Confira os principais destaques que separamos para esse artigo e não deixe de acessar a pesquisa!  Pesquisa Benefícios 2024 Robert Half: Uma poderosa ferramenta para a atração e retenção de talentos. Confira! 
Apesar de a maioria das pessoas colaboradoras e das empresas concordarem que os benefícios de suas organizações auxiliam na atração e retenção de talentos, é importante destacar que uma parcela significativa tanto dos colaboradores (42%) quanto das empresas (38%) discorda da afirmação. 10% de cada grupo não soube responder. “Os benefícios ganharam muita importância nos últimos tempos como ferramenta de atração e retenção de profissionais”, destaca Juliana Lima, Tech Recruiter na Robert Half. “Muitas companhias estão voltando ou já voltaram ao trabalho presencial integral, o que está longe de ser a preferência das pessoas, já que a imensa maioria destas valoriza os modelos flexíveis e não gostaria de abdicar dessas alternativas. Diante desse conflito de interesses, ter um cardápio de benefícios robusto fará muita diferença para atrair e reter talentos”, afirma Juliana.  Tanto empresas quanto profissionais têm, de certa forma, convergido em suas expectativas, conferindo uma nota média de sete pontos para a avaliação da cesta de auxílios oferecidos. Ainda assim, o desencontro entre as partes é notável e deve inspirar reflexão nas empresas. Conforme a pesquisa, neste ano, 74% dos profissionais ainda gostariam de ver mudanças nos auxílios oferecidos por seus contratantes.  Quase a totalidade (97%) dos profissionais empregados entrevistados afirma levar os auxílios corporativos em consideração para aceitar, ou não, uma proposta de emprego. Entre eles, 57% disseram que, caso benefícios julgados importantes não forem oferecidos, buscariam a negociação de um salário mais alto. Entre os desempregados, 97% dizem avaliar os incentivos antes do aceite. Destes, 46% deles negociariam melhor o salário a depender dos auxílios ofertados, um acréscimo de 3% em relação ao ano passado. Os benefícios são essenciais no cenário atual por várias razões, refletindo as mudanças no mercado de trabalho, as expectativas dos funcionários e a evolução das práticas de gestão empresarial.  Leia também: Benefícios: por que eles são uma ferramenta para demonstrar valor pelo funcionário
Nunca é demais lembrar que, ao lado dos benefícios, há outras expectativas em jogo quando se trata de atender aos anseios dos profissionais e manter o time engajado. Em diversas pesquisas já realizadas pela Robert Half, alguns pontos se sobressaem repetidamente. Entre eles, gostaria de reforçar: - evolução – é primordial para a imensa maioria dos trabalhadores ter perspectivas concretas de ascensão, em cargo e salário, na empresa onde trabalham ou irão trabalhar; - imagem – atuar em uma organização que seja reconhecida e admirada pelo público é algo que vem se equiparando à importância da remuneração, pois valoriza o “passe” do profissional no mercado;  - qualidade de vida – nada é mais esperado hoje pelos trabalhadores do que boas condições para equilibrar as atividades pessoais e profissionais. Horários e modelos de trabalho flexíveis são essenciais; - ambiente – ter relações positivas com colegas, lideranças e com a empresa como um todo é básico para manter a tão preciosa saúde mental em dia. Um clima organizacional onde há respeito, empatia e cordialidade facilita a convivência. O sucesso de um pacote de benefícios está intrinsecamente ligado ao mapeamento prévio das necessidades e dos anseios das equipes. Nossa pesquisa deixa essa questão evidente. Enquanto as empresas consideram o atendimento psicológico um serviço valioso, esse item sequer é citado como prioritário pelos profissionais. Conhecer bem os times e alinhar as expectativas é o segredo para alcançar bons resultados. Você também pode gostar de: Benefícios realmente retêm e atraem talentos?
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