O ajuste do mercado resultou em uma reavaliação das expectativas tanto para investidores quanto para empreendedores. As startups, antes vistas como uma via rápida para o sucesso financeiro e profissional, começaram a ser encaradas de maneira mais realista. Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul, observa:
"À medida que o capital secou, o movimento se inverteu. As pessoas começaram a deixar o mundo das startups em busca de oportunidades mais estáveis." Isso gerou um certo desapontamento entre profissionais que sonhavam com uma rápida ascensão financeira através das startups.
A realidade atual exige uma redefinição do que significa ser bem-sucedido em uma startup. Como Pedro Waengertner aponta: "Ficar rico rápido não é a norma como empreendedor. É mais comparável a ganhar na loteria." Além disso,
Fernando Mantovani adiciona que a escolha profissional deve considerar fatores como o espírito empreendedor, o ambiente de trabalho menos formal e a dedicação exigida, não apenas o potencial financeiro.
No centro dessa discussão está a importância da inovação e como ela é fomentada dentro das empresas. Líderes têm um papel crucial na promoção de uma cultura inovadora.
Eles devem comunicar a importância da inovação, criar um ambiente de confiança onde ideias possam ser compartilhadas livremente, e incentivar a experimentação. "Se você cria uma cultura do medo de errar, como você vai inovar?", questiona Fernando Mantovani.