Quais lições as Olimpíadas ensinaram para o mercado de trabalho

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As Olimpíadas de Paris 2024 trouxeram não apenas uma celebração do esporte, mas também profundas lições para o mercado de trabalho. Uma mesa redonda composta por cinco especialistas da Robert Half discutiu como esses eventos podem ser analogias poderosas para o mundo corporativo. O painel contou com Maria Sartori, Mario Custódio, Lucas Nogueira, Larisa Fraga e Müller Gomes, que compartilharam insights valiosos sobre resiliência, diversidade, saúde mental e desenvolvimento de carreira.  Pesquisa Benefícios 2024 Robert Half: Uma poderosa ferramenta para a atração e retenção de talentos. Confira! 
A resiliência é uma qualidade fundamental tanto no esporte quanto no ambiente corporativo. Mario Custódio ressaltou a importância da dedicação contínua, mesmo quando a motivação é baixa. Ele destacou a necessidade de disciplina e comprometimento, afirmando que “nem todos os dias a gente está super motivado, mas a gente tem que ser comprometido com aquilo que a gente se propõe a fazer.” Essa lição é crucial para qualquer profissional, pois o caminho para o sucesso não é linear e exige persistência. Lucas Nogueira complementou essa visão, discutindo a importância de aceitar fracassos e aprender com eles. Ele citou a eliminação do Brasil no vôlei masculino como um exemplo de como até mesmo equipes vencedoras enfrentam desafios. “A carreira não é uma linha reta que começa de baixo e sobe; sim, movimentos cíclicos”, observou Lucas. Isso reflete a realidade de que, no mercado de trabalho, altos e baixos são inevitáveis, e a capacidade de se adaptar e evoluir é essencial.  Leia também: O líder moderno: capitão do time, não técnico
Larisa Fraga destacou a importância da paridade de gênero e diversidade racial nas Olimpíadas, correlacionando esses valores com o mercado de trabalho. "A paridade entre gêneros é algo que a gente tem que, não pode ser, acho que é a mesma forma com qualquer preconceito, mas a gente não pode simplesmente aceitar que não seja dessa forma", disse Larisa. Ela também mencionou o impacto emocional das conquistas de atletas como Bia Souza e Rebeca Andrade, que inspiraram muitos com suas histórias de superação.   Maria Sartori acrescentou que a visibilidade de atletas de diferentes etnias e gêneros nas Olimpíadas serve como um poderoso exemplo para as empresas. Ela enfatizou a necessidade de continuar promovendo a diversidade no local de trabalho, afirmando que "é um ponto que a gente vem lutando e tem visto muita evolução." As empresas que abraçam a diversidade não apenas promovem justiça, mas também se beneficiam de uma gama mais ampla de perspectivas e ideias. Você também pode gostar de: Times de alto desempenho: impacto, estratégias e benefícios
A discussão também abordou a crescente importância da saúde mental, tanto no esporte quanto no mercado de trabalho. Maria Sartori destacou o caso de Simone Biles, que priorizou sua saúde mental sobre o desempenho esportivo, como um exemplo de coragem e autocuidado. "Isso foi essencial para que ela tivesse o retorno que ela teve nas Olimpíadas agora de Paris," disse Maria, sublinhando como a saúde mental é fundamental para o desempenho e bem-estar dos profissionais. Müller Gomes, com sua experiência em psicologia, ressaltou como o esporte pode ensinar lições valiosas sobre gestão emocional. Ele explicou que "as nossas emoções, a inteligência emocional é como se fosse um músculo... quanto mais você treina, melhor fica." Assim, tanto no esporte quanto no ambiente corporativo, é crucial desenvolver a capacidade de gerenciar emoções e lidar com o estresse.  
Outro ponto discutido foi a importância do treinamento e da preparação, tanto para atletas quanto para profissionais. Larisa Fraga mencionou que estar pronto antes da oportunidade surgir "não é uma opção, é o único caminho." Ela destacou como a qualificação contínua e a prontidão são essenciais para se destacar no competitivo mercado de trabalho. Mario Custódio compartilhou uma anedota sobre a preparação dos atletas olímpicos, comparando-a com a preparação de profissionais para o mercado de trabalho. Ele destacou que, assim como atletas de elite, os profissionais devem estar sempre prontos para aproveitar oportunidades e enfrentar desafios. "Você não precisa estar motivado todos os dias... mas precisa estar comprometido," reforçou Maria Sartori, enfatizando que o compromisso é a chave para o sucesso a longo prazo.
A mesa redonda também abordou o desafio de equilibrar a vida pessoal e profissional, uma questão que se tornou ainda mais relevante após a pandemia. Müller Gomes discutiu como a busca pela excelência no esporte muitas vezes envolve sacrifícios pessoais, e como isso também se aplica ao mercado de trabalho. "O quanto que a gente abdica, de repente, uma reunião dos nossos filhos, de repente, um lazer com a família para fazer uma entrega, que é muito importante," comentou Müller, destacando a importância de encontrar um equilíbrio saudável. As Olimpíadas de Paris 2024 serviram como uma rica fonte de inspiração e aprendizado para o mercado de trabalho. A resiliência, a diversidade, a saúde mental, o treinamento contínuo e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional são temas centrais destacados pelos especialistas da Robert Half. Como afirmou Lucas Nogueira, “esse equilíbrio é importante… é a resiliência, é o equilíbrio emocional, é a preparação.” Esses elementos não são apenas essenciais para o sucesso nos esportes, mas também são cruciais para a construção de carreiras e organizações de sucesso. A mesa redonda terminou com uma reflexão sobre como as lições das Olimpíadas podem ser aplicadas no dia a dia corporativo, incentivando os profissionais a se manterem comprometidos, adaptáveis e focados em seu desenvolvimento contínuo. Como concluiu Mario Custódio, "o importante é você estar altamente comprometido, independente da sua motivação." Essa mensagem ressoa não apenas nos campos e quadras de competição, mas também nas salas de reuniões e escritórios ao redor do mundo.
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