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Salários são negociáveis. Todo mundo sabe disso, mas dependendo do momento da empresa, a frase que inicia esse parágrafo pode não ser tão verdadeira assim. Nessas situações, há outras coisas que podem se tornar o centro da negociação e vão além de salário. Você já pensou nisso? Abaixo, uma lista de como manter a motivação do time quando não é possível oferecer grandes reajustes salariais. Guia Salarial da Robert Half 2025: Descubra as tendências de contratação e os salários mais atualizados do mercado brasileiro! Este guia é essencial para você que deseja tomar decisões estratégicas em relação à remuneração e à gestão de talentos em 2025. Confira e saia na frente da concorrência!
Jovens profissionais querem mobilidade e flexibilidade no ambiente de trabalho. Foi-se o tempo da jornada engessada de trabalho que ia das 9h às 18h. O que engaja hoje é jornada flexível, possibilidade de trabalhar à distância, períodos sabáticos e por aí vai. “A flexibilidade é um fator essencial na retenção de talentos. Profissionais que têm flexibilidade não são somente mais felizes; são também mais produtivos”, comenta Vitor Silva, branch manager da Robert Half. Leia também: Para muito além do salário: por que as pessoas se demitem
As relações de trabalho foram diretamente influenciadas pela pandemia, que modificou a percepção de colaboradores em relação aos benefícios oferecidos pelas empresas em que trabalham ou visam trabalhar. Atualmente, 58% dos profissionais estão satisfeitos com os benefícios que recebem, mas 42% discordam ou não têm certeza sobre essa satisfação, indicando um espaço significativo para melhorias. Além disso, 77% acreditam que seria interessante modificar os benefícios devido a mudanças no mercado. Entre os benefícios mais relevantes para os profissionais estão assistência médica, vale-refeição, vale-alimentação, assistência odontológica, aportes na previdência privada, notebook, auxílio financeiro para montar o home office e auxílio para estudos. Curiosamente, 80% dos profissionais desejam escolher benefícios de acordo com suas necessidades individuais, mas apenas 15% das empresas permitem essa personalização.
É uma estatística desapontadora, levando-se em conta o esforço de muitas empresas para criar uma boa experiência inicial para seus colaboradores. Investir tempo e dinheiro na estratégia certa pode assegurar dados melhores. Tendências nessa área são softwares colaborativos que impedem os gestores de exercer seu poder e isolar seletivamente os novos funcionários e transformação completa nos processos do dia a dia, como maus hábitos de e-mail. Leia também: Salário ou benefícios: o que importa mais para o colaborador?
Em um esforço para mudar essa situação, muitas empresas de tecnologia estão criando e implementando programas que nutrem o talento dos estudantes. Algumas dessas organizações oferecem bolsas de estudo de longo prazo que proporcionam aos jovens oportunidades de imersão em vários departamentos da empresa. Já outras organizações criaram programas intensivos de curto prazo que oferecem aos recém-formados uma oportunidade de aprimorar as habilidades de negócio, aprendendo a liderar. “Investir no desenvolvimento de talentos recém-formados é uma estratégia eficaz para garantir um fluxo contínuo de profissionais qualificados na empresa”, sugere Vitor Silva.
O processo seletivo é o primeiro ponto crucial para retenção de futuros colaboradores. Tornando o processo suave, rápido e livre de sofrimento, a empresa passa a mensagem de eficiência e transparência aos seus talentos. É importante lembrar que 57% dos empregados consideram negociar o salário se os benefícios desejados não forem oferecidos, enquanto 51% dos desempregados veem benefícios como importantes, mas não decisivos.
Críticas negativas podem matar a motivação dos profissionais mais produtivos. Há hora e local para críticas construtivas, mas cuidado com a forma como esse feedback é dado. Considere rever as avaliações anuais e opte por comunicações mais honestas e diretas. Reuniões consistentes, presenciais e individuais são uma ótima forma de transmitir críticas construtivas, dar feedbacks e aconselhamentos.
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