Confrontando os dados do ICRH, fica claro que manter bons profissionais “em casa” será um grande desafio no segundo semestre. Se em qualquer empresa eles se destacam, em um panorama de indefinições, como o que vivemos, eles têm papel fundamental.
Compartilho, a seguir, medidas que devem fazer parte de uma boa estratégia de retenção de talentos:
- Agenda ESG: os profissionais querem mais do que bons salários. Trabalhar em uma companhia comprometida com projetos sociais e ambientais é o sonho de muitos trabalhadores;
- Flexibilidade: oferecer a possibilidade de modelo híbrido é uma ótima maneira de ajudar os funcionários a se ajudarem. Com mais autonomia, eles podem cuidar melhor da saúde mental e física;
- Perspectivas claras de crescimento: se todos querem crescer profissionalmente, imagine os grandes talentos. Sem que, de forma clara, transparente e efetiva, as empresas mostrem aos colaboradores que é possível evoluir, fica difícil reter os melhores;
- Pacote de benefícios: um bom plano de saúde é essencial, mas melhor ainda se o pacote incluir ofertas diferenciadas, previamente pesquisadas entre os funcionários, como o apoio psicológico e aportes na previdência privada.
O ICRH comprova a relevância de cada tópico mencionado acima. Na opinião dos empregados, a escolha de uma vaga está diretamente relacionada a: pacote de benefícios (82%); possibilidade de equilíbrio entre vida pessoal e profissional (71%); possibilidade de trabalho remoto ou híbrido (66%) e perspectiva de ascensão profissional (60%).
Tendo em mente esses insights, é hora de rever e aprimorar as práticas de retenção de talentos. Sintonizá-las às demandas do mercado de trabalho pode ser difícil ou demorado, mas é garantia de bons resultados para os times e a organização.