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Inteligência Artificial: como será o mercado de trabalho do futuro

São Paulo, 2023 — Embora a inteligência artificial tenha o potencial de alterar significativamente o panorama do emprego, não há indícios, atualmente, de que a IA substituirá humanos no mercado de trabalho. Por enquanto, as evidências apontam para uma complementaridade: a inteligência artificial fará atividades mais mecanizadas e padronizadas, enquanto o ser humano continuará exercendo atividades nas quais são necessários senso crítico, criatividade e empatia. No futuro, atividades mais operacionais poderão ser executadas majoritariamente por IA. Isso não significa, no entanto, uma redução no número de empregos e/ou oportunidades. Para Leonardo Berto, gerente da Robert Half, mudanças levam a mudanças. “O mercado de trabalho contemporâneo é extremamente dinâmico. Muitas profissões que estão hoje em destaque sequer existiam até alguns anos atrás. Assim como profissões podem deixar de existir, novas também serão criadas”, afirma.  Segundo Berto, a principal medida para reduzir o impacto da transformação digital sobre o mercado de trabalho é promover uma educação continuada que prepare e qualifique os profissionais para as novas funções que necessariamente serão criadas, ou para que possam supervisionar o trabalho da inteligência artificial. “É preciso reforçar, no entanto, que a responsabilidade está quase totalmente no profissional, que deve ser o protagonista da sua própria carreira e investir em qualificação técnica, mas também no aprimoramento de habilidades sociocomportamentais. Aliado ao conhecimento acadêmico, o poder analítico do ser humano não deixará de existir, nem nunca será desvalorizado. Muito pelo contrário, ganhará ainda mais destaque nas ocupações do futuro”, completa Berto. Tendo em vista o cenário de inovação, a Robert Half, consultoria global de soluções em talentos, destaca algumas áreas e/ou carreiras que podem surgir ou que podem sofrer mudanças por conta da inteligência artificial.
À medida que as empresas adotam cada vez mais a inteligência artificial e outras tecnologias avançadas, a transformação digital se torna um processo complexo. Os gerentes de transformação digital, portanto, serão responsáveis por conduzir a transformação de organizações, adaptando processos, capacitando a equipe para trabalhar com novas tecnologias e garantindo uma transição suave e bem-sucedida para um ambiente de trabalho orientado por IA.
A carreira de engenheiro(a) de prompt ainda não possui um curso específico, mas esse profissional desempenhará um papel crucial na interação entre humanos e máquinas nos próximos anos. Para que ferramentas como o ChatGPT, por exemplo, apresentem bons resultados, é essencial um input humano preciso. Engenheiros(as) de prompt devem possuir um profundo conhecimento técnico do aplicativo de IA em questão, aliado a habilidades analíticas apuradas. Esses profissionais monitoram e interagem com a inteligência artificial para obter o melhor resultado possível da simbiose homem-máquina. Esse profissional é o elo entre as pessoas sem o conhecimento necessário de tecnologia e a IA.
Para utilizar a inteligência artificial de maneira segura, as companhias precisarão adquirir conhecimentos jurídicos adicionais. A implementação concreta da IA ainda enfrenta lacunas regulatórias em muitos países, tornando-se um desafio interdisciplinar para as empresas. Além de advogados(as), outros especialistas de áreas como gerenciamento de dados, TI (segurança), compliance e marketing, também estarão envolvidos no desenvolvimento e operação de soluções de IA. Diante desse cenário, haverá um sistema de governança específico para o uso da inteligência artificial, que demandará profissionais conhecedores do assunto.
Com a crescente integração de IA em sistemas críticos, a segurança cibernética se tornará uma preocupação ainda maior. Os especialistas em cibersegurança de IA se concentrarão em proteger os sistemas de IA de ataques, garantindo a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados e algoritmos, além de prevenir o uso malicioso de tecnologias de inteligência artificial.
A inteligência artificial pode coletar, processar e analisar grandes volumes de dados em tempo real, fornecendo insights valiosos para as empresas. Os analistas de dados precisarão aprimorar suas habilidades para trabalhar em conjunto com a IA, interpretando resultados complexos, identificando padrões ocultos e tomando decisões estratégicas com base nas informações fornecidas.
A automação inteligente, impulsionada por IA e robótica avançada, terá um impacto significativo na indústria de manufatura. Engenheiros de manufatura precisarão se qualificar para projetar, implementar e supervisionar sistemas automatizados, além de trabalhar em colaboração com robôs e outras formas de IA para otimizar processos de produção.
Um(a) consultor(a) que saiba responder a todas as perguntas sobre inteligência artificial muito provavelmente não existirá no futuro. O desafio dessas tecnologias, mas que também reforça o seu potencial, varia de companhia para companhia. Uma tendência é que surjam consultores(as) com perfil técnico aguçado, especializados em entender, desenvolver e implementar soluções de IA. Esses profissionais provavelmente terão formação em matemática, ciência da computação, estatística ou áreas relacionadas. Por outro lado, haverá consultores(as) de aplicação, cujo papel será tornar os sistemas de IA utilizáveis em diversas disciplinas.
É a primeira e maior empresa de soluções em talentos no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera no Brasil selecionando profissionais permanentes e para projetos especializados nas áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico, recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão. Com presença global e atuação na América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania, a Robert Half aparece em listas das empresas mais admiradas do mundo. A Robert Half é reconhecida, também, por seu compromisso de promover a igualdade e proporcionar uma cultura que apoia a diversidade.
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